MARIANA ARRUDASSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)-Para Curtis James Jackson, conhecido como o rapper 50 Cent, 46, a série “Power Book 3: Raising Kanan” é uma ótima maneira dos fãs de “Power” conhecer melhor a cidade de Nova York a partir dos anos 1990 e entender a trajetória do personagem e as escolhas que a moldaram.

O músico também é produtor da série original e nele interpreta Kanan Stark, o protagonista do prólogo. Em “Power”, o personagem leva a vida no convívio e trabalha com o tráfico de drogas e morre após uma emboscada planejada por Ghost (Omari Hardwick), Tasha (Naturi Naughton) e Tariq (Michael Rainey Jr.).

Para ele, um dos maiores desafios de se produzir os episódios foi poder representar o local conhecido como Jamaica, que fica na região de Queens, em Nova York. O rapper comenta que um tinha que comparar o que mudou do ‘ 90 para cá e imprima na série.

“Foi um pouco difícil”, lembra, “tem uma grande diferença entre esses anos e agora.” O produtor explica que até mesmo o mercado de drogas teria que ser representado de forma diferente, já que “o tráfico de drogas era um grande negócio”, explica, “todo mundo fazia parte disso, mesmo que indiretamente”.

Em “Raising Kanan” o protagonista será interpretado por MeKai Curtis, de 20 anos, que era um grande fã da série. Curtis se recontou em uma entrevista com o F5 que se sente honrado e lisonjeado em poder representar um personagem antes feito pelo rapper. 50 Cent conta que, como conselho para o jovem ator, disse que “não tem que ser difícil, porque Kanan ainda não é”.

O artista comenta que quando o projeto começou, em 2014, o show não tinha o elenco muito reconhecido. “Eles se tornaram conhecidos devido à série.” Agora, ele vê que seu trabalho como produtor evoluiu e ganhou mais notoriedade. 50 Cent já trabalhou anteriormente em filmes como a franquia “Rota de Fuga” e “Get Rico ou Die Tentando” (2005), e em séries como “Acess Granted” (2001-2009) e “For Life” (2020).

Ao lado de Sasha Penn e Courtney Kemp, o rapper conta que precisava “escolher o que era legal e o que não era” para criar cenas com as quais o público pudesse se identificar. O artista afirma que no primeiro episódio do prólogo colocou uma situação pessoal, de quando sofreu bullying, e quis mostrar a reação que seus pais tiveram.

“Os pais começam a tomar decisões diferentes para que você saiba como se defender”, ele recontou, “como te colocar em uma aula de karatê, por exemplo”. Ele conta em coletiva de imprensa, que o F5 participou, que Penn sentiu que isso seria universal, e qualquer espectador poderia se identificar.

Ele diz que queria ressaltar a relação mãe-filho ao longo dos episódios. “Tem algo de especial na relação das crianças com suas mães”, pontua, “como dos pais com suas filhas, tem a de ‘papinha do papai’.” Para o rapper “esse tipo de laço é inabalável”.

Além de identificar o público, 50 Cent procurou explicar a história por trás do personagem que outrora viveu. “Eu mesmo não entendi isso porque Kanan acabou dessa forma”, diz. O artista comenta que ser capaz de produzir a série tendo experimentado a experiência do ator alterou sua maneira de enxertar o projeto.

“Produzir isso mudou minha opinião”, enfatiza. Ele ainda comenta que aprendeu que nenhum projeto irá ar completamente igual à versão original e que passou por um longo processo na produção desses episódios, “Eu sempre quero que ele melhore e melhor”.

O rapper comenta que sua maneira de trabalhar é inspirada em sua carreira musical. Dono de sucessos como “Candy Shop” (2009) e “In Da Club” (2009), ele afirma ter precisado aprender qual foi o melhor momento para arremessar suas músicas e entender o que o seu público gostaria de ter.

Para o artista, ter lançado mais de uma série derivada de “Power” é como ter uma segurança de não ser “o cara que tem um sucesso sozinho”, e sim trabalhar para ter vários sucessos. “É o que eu faço na televisão”, pontua, “quando eu não sou o emprego número um assim como se fosse, para chegar naquele lugar”.

O rapper diz que gostaria de criar mais uma série para o “universo Power”, enquanto brincava. De acordo com ele, o público deve conhecer a história de Tommy Egan, um personagem malvado que nunca fugiu de si mesmo ou de seu destino. Além de “Raising Kanan” a série também conta com a sequência “Power Book 2: Ghost.”

Com produção de 50 Cent, Sascha Penn e Courtney Kemp, a série chega a Starz no dia 18 de julho. Além de MeKai Curtis, o elenco conta com nomes como Omar Epps (“House”), London Brown (“Ballers”), Malcolm M. Mays (“O Dia Will Arrival”), Joey Bada$$ (“Mr. Robot”) e Patina Miller (“Jogos Vorazes”).

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Fonte: www.noticiasaominuto.com.br/celebridades/1823728/50-cent-diz-que-produzir-power-book-3-raising-kanan-mudou-sua-mente?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed

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