A-A +

Airbus: sem apoio logístico para a aviação russa

Airbus

Em mais um duro golpe contra a aviação russa, o consórcio europeu Airbus suspendeu a venda de peças e manutenção de aeronaves para as operadoras do país que invadiram a Ucrânia.

A decisão da Airbus vem horas após o mesmo movimento anunciado pela fabricante americana Boeing.

Na noite desta terça-feira (1) o presidente Joe Biden fez um pronunciamento, quando divulgou sanções contra a Rússia, incluindo o fechamento do espaço aéreo americano para aviões russos.

As sanções em o espaço aéreo de dezenas de países e a suspensão da manutenção por parte dos dois maiores fabricantes mundiais praticamente inviabilização de continuidade das operações da aviação civil russa a médio e longo prazos.

Dois terços da frota da Aeroflot são formados por modelos da Airbus. Se juntamos os jatos de ambos os fabricantes, são 94,6% da frota comprometida.

A empresa ainda enfrenta problemas legais depois que um A321-200 que ia de Moscou a Verona foi proibido de entrar no espaço aéreo da União Europeia e precisou desviar (alternando) o pouso para Istambul, na Turquia.

Outros incidentes diplomáticos foram protagonizados pela aeronave estatal russa: uma aeronave da empresa é realizada no aeroporto de Genebra depois que a Suíça seguiu a decisão da União Europeia de proibir seu espaço aéreo para russos.

Neste domingo o governo do Canadá acusou a Aeroflot de invadir seu espaço aéreo através de dois vôos operados pela empresa: o SU159, que decolou de Miami, e o SU111, que saiu de Cancún com destino a Moscou.

Até a última segunda-feira (1) a Rússia havia respondido proibindo empresas de 36 países de voar sobre seu território.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente Grupo de opinião do Grupo.

Compartilhar: