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Folha Vitória

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O cenário pós pandemia no setor da educação já mostra traços que precisam seguir de uma tendência impulsionada por pilares do desenvolvimento socioeconômico, como resgate à disciplina, maior participação dos pais nas escolas e respeito ao professor, que têm sido duramente impactado nos últimos dois anos, para retomar o movimento de resgate a partir da melhoria da base educacional. A afirmação é de Cláudia Vieira Levinsohn, mestre e especialista em educação, que visou países pobres mas comprometidos com a educação, para buscar modelos de projetos de sucesso que possam ser replicados no Brasil.

Modelos como aqueles que ela viu no Paquistão, na Índia e na Etiópia, que mesmo sendo países financeiramente mais pobres, prezam pelo cuidado, organização e disciplina no ensino. ” Vi crianças uniformizados, tendo direito a ônibus grátis, e zelo pelo material escolar, além do grande respeito pelos professores. Nesta pós-pandemia, precisamos realizar uma mudança de dentro para fora na educação brasileira em que pais e mestres trabalham de mãos dadas, assim como ocorre em alguns países em todo o mundo. Esta é uma inspiração importante para, de qualquer forma, atingirmos grandes objetivos e mudamos o futuro “, afirma Claudia.

O número de analfabetos no Brasil também chama a sua atenção. De acordo com suas pesquisas, a Coreia do Sul conseguiu elevar o nível de educação no país e diminuir o número de analfabetos. “Esse é mais um ponto que precisamos mudar com urgência e devemos dar o salto que demos em tecnologia nesse período para ser um aliado na transformação que o país tanto precisa”, disse ela.

De acordo com os dados do IBGE, em 2020, o número de pessoas sem saber ler e escrever no país era de 11 milhões, ou 5,2% da população. Diferente do que representa a Coreia do Sul. Um país que há 35 anos estava por trás do Brasil no nível educacional, passou a investir na educação básica da população e hoje viu o cenário inverter.

De acordo com dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os valores gastos pelo país asiático com a educação básica são quase três vezes maiores do que os do Brasil. São 9,3 por aluno por ano na Coreia em comparação com os 3.822 investidos pelo governo brasileiro.

Da educação básica ao superior, a tecnologia mostrou ser a maior aliada do setor e essencial no processo de valorização do ensino. O primeiro acesso às ferramentas se apresentou como algo de emergência e uma das questões mais desafiadoras no início de todo esse período de adaptação. “Hoje segue se moldando a nova realidade para implementar uma vez um sistema híbrido ou totalmente digital a partir dos próximos anos”, destaca Cláudia.

Para o especialista, o aprendizado realizado em torno da tecnologia mostra que é possível que os alunos tenham acesso a boas aulas online, além de incluir mais alunos do que se encaixariam em uma sala de aula convencional e, com isso, obtendo o aprendizado de ir muito mais longe.

Aproveite a infinidade de recursos tecnológicos disponíveis que possibilitam a interação e a troca de nunca antes imaginada ou até mesmo antes-imaginada. usado no Brasil também é visto como tendência e essencial no período pós-pandemia. ” Como já vi em minhas viagens pelo mundo, países diversos no continente europeu já vêm implementou em seu currículo escolar aulas mais amplas sobre geografia mundial. Mas eu sinto falta aqui no Brasil, onde uma visão limitada do mundo é apresentada para os jovens. Fazer uma rede com outros países, apresentar o mundo melhor para eles é o que precisamos para estimular a troca de cultura, também importante para a educação, a partir de agora com o auxílio da tecnologia, “finishes.

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